sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Seja específico


Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.
1 João 3:16

Nossa vida começa cheia de possibilidades. Nossas vidas podem ser moldadas para sermos o que preferirmos; de bailarinos a astronautas ou treinadores de golfinhos. Mas a maturidade vai estreitando nossas opções. Logo somos forçados a escolher faculdades e carreiras. Cada escolha conduz as nossas energias e caminhos específicos e fecha portas para vários outros. Lá pelos 30 anos, a maioria de nós já definiu o rumo de nossas vidas. Temos nosso casamento, nosso filhos, nossa igreja.
É aqui que o idealismo da infância confronta a especificidade da vida adulta, e as coisas podem se complicar. É fácil se apegar à ideia de casamentos, filhos e igreja quando seu parceiro, filho ou comunidade são uma folha em branco na qual você pode projetar o que quiser. Mas quando você vê as peculiaridades de cada um, torna-se tentador jogar a toalha.
Quando a realidade desbanca o romantismo, você pode querer desistir – se divorciar, negligenciar os filhos, parar de ir à igreja. Mas o ideal é encarar isso como um teste. As pessoas realmente maduras superam os idealismos de casamentos, famílias e igrejas perfeitos e amam aqueles que Deus colocou em suas vidas.
Karl Barth escreveu que não podemos dizer “Acredito na igreja” se não participamos ativamente da nossa. Martinho Lutero disse que não podemos dizer que amamos nosso próximo se não amarmos nosso cônjuge. E o apóstolo João disse que não pode haver amor uns para com os outros se não for um amor “...que se mostra por meio de ações” (1 João 3:18).

Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
1 João 4:20

Tendo experimentado o amor verdadeiro de Jesus (v.16), você pode amar seu cônjuge, seu filho, e seu grupo de irmãos em Cristo. Como você, eles não são perfeitos. Mas Deus convoca a agir como adulto e amá-los mesmo assim.

Texto de Mike Wittmer

Agora pense...
Como o verdadeiro amor aceita as falhas de uma pessoa e a desafia a melhorar? Qual a diferença entre o contentar com a nossa situação e ser preguiçoso?

 
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