Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo
deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.
1 João 3:16
Nossa vida começa cheia de possibilidades. Nossas
vidas podem ser moldadas para sermos o que preferirmos; de bailarinos a
astronautas ou treinadores de golfinhos. Mas a maturidade vai estreitando
nossas opções. Logo somos forçados a escolher faculdades e carreiras. Cada
escolha conduz as nossas energias e caminhos específicos e fecha portas para
vários outros. Lá pelos 30 anos, a maioria de nós já definiu o rumo de nossas
vidas. Temos nosso casamento, nosso filhos, nossa igreja.
É aqui que o idealismo da infância confronta a
especificidade da vida adulta, e as coisas podem se complicar. É fácil se
apegar à ideia de casamentos, filhos e igreja quando seu parceiro, filho ou
comunidade são uma folha em branco na qual você pode projetar o que quiser. Mas
quando você vê as peculiaridades de cada um, torna-se tentador jogar a toalha.
Quando a realidade desbanca o romantismo, você
pode querer desistir – se divorciar, negligenciar os filhos, parar de ir à
igreja. Mas o ideal é encarar isso como um teste. As pessoas realmente maduras
superam os idealismos de casamentos, famílias e igrejas perfeitos e amam
aqueles que Deus colocou em suas vidas.
Karl Barth escreveu que não podemos dizer
“Acredito na igreja” se não participamos ativamente da nossa. Martinho Lutero
disse que não podemos dizer que amamos nosso próximo se não amarmos nosso
cônjuge. E o apóstolo João disse que não pode haver amor uns para com os outros
se não for um amor “...que se mostra por meio de ações” (1 João 3:18).
Se
alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso,
pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
1 João 4:20
Tendo experimentado o amor verdadeiro de Jesus
(v.16), você pode amar seu cônjuge, seu filho, e seu grupo de irmãos em Cristo.
Como você, eles não são perfeitos. Mas Deus convoca a agir como adulto e
amá-los mesmo assim.
Texto de Mike Wittmer
Agora
pense...
Como o verdadeiro amor aceita as falhas de uma
pessoa e a desafia a melhorar? Qual a diferença entre o contentar com a nossa
situação e ser preguiçoso?
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